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COVID-19: Será que aprendemos as lições da pandemia?

Após quase 2 anos em que o mundo sucumbe a um inimigo invisível, podemos afirmar que sabemos como lidar com uma crise provocada por uma pandemia?

Antes de responder a essa pergunta, vamos resgatar alguns pontos importantes. Em 31 de dezembro de 2019 a OMS (Organização Mundial da Saúde) recebe o primeiro alerta sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, República Popular da China. Uma semana após esse alerta, autoridades chinesas identificaram um novo tipo de coronavírus. Em 11 de fevereiro de 2020 o novo vírus recebe o nome SARS-CoV-2 e popularmente é chamado de COVID-19.

Exatamente 1 mês após receber o seu nome, a OMS declara a caracterização do COVID-19 como uma pandemia.

Em 26 de fevereiro de 2020 o Brasil registra o seu primeiro caso confirmado de coronavírus e a partir daí começamos a nos familiarizarmos com novos termos que chegavam através de livros de história ou de outras pandemias que não mantiveram uma longevidade ou letalidade similar à do novo vírus.

Pandemia, Lockdown, hospital de campanha e tratamento precoce estão entre os termos que ficaram comuns e ainda fazem parte do nosso dia a dia.

Com impressionantes marcas e alcançando 5,17 milhões de mortes no mundo e mais de 600 mil no Brasil, o cenário de incertezas ainda cerca a esperança de voltarmos à normalidade. Perdemos amigos, parentes e conhecidos e a cada segundo que passa lemos nos jornais e ouvimos por aí que o fantasma de uma nova onda pode voltar a nos assombrar a qualquer momento.

Muitas vidas se foram, mas muitas vidas ficaram e a pergunta que é título desta matéria ainda não tem uma resposta. Das dores das famílias até a saúde mental e física dos profissionais da saúde que ficaram na linha de frente do combate ao coronavírus, o fator mais importante desta guerra biológica chama-se solidariedade.

A mobilização da classe artística, a ajuda de grandes empresas e principalmente a mobilização dos pequenos negócios foram os principais motores para que as pessoas pudessem ter um pouco de acalento e segurança para retomar parte da vida normal.

Não sabemos como e nem quando tudo isso vai passar, mas já sabemos que haverá um novo normal e que será a sequela de um inimigo que não se pode ver, mas que tem nome, sobrenome e data de nascimento.

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